Há 21 anos, o Brasil parava com a notícia da morte dos integrantes da banda Mamonas Assassinas. O grupo sofreu um acidente aéreo na Serra da Cantareira, Grande São Paulo. Dinho, Bento Hinoto, Samuel Reoli, Sérgio Reoli e Júlio Rasec ficaram conhecidos no Brasil pelas músicas e estilo cômicos e irreverentes. Em homenagem, os internautas relembraram o bom humor da banda e levaram seu nome aos Trending Topics do Twitter, com mais de 10 mil menções. Relembraram os sucessos dos Mamonas e o fenômeno que foram nos anos de 1990. Por exemplo, o único álbum deles, lançado em 1995, vendeu dois milhões de cópias em apenas seis meses e todas as 14 faixas ficaram populares na época.

Acidente

Em 2 de março de 1996, a noite era de tempo fechado e muita neblina cobria a Serra da Cantareira. Este foi o motivo do acidente que levou os integrantes da banda, dois tripulantes, um segurança e um assistente de palco. A aeronave em que estavam avançou por sobre as árvores e colidiu com na mata. Na época, o Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa) chegou à conclusão de que, além do mau tempo, a fadiga da tripulação colaborou. Com uma rotina de shows apertada e extensa, segundo o relatório, piloto e copiloto estariam trabalhando sem descanso por quase 17h. O Brasil ficou de luto por uma semana após o acidente. Os Mamonas Assassinas receberam homenagens póstumas em vários locais públicos do país, como uma praça com o nome da banda no Parque Cecap, em Garulhos.

Humor em forma de rock

O sucesso dos Mamonas Assassinas se deu, em parte, pela irreverência nas letras. As músicas iam do rock ao forró e a maioria tratava de temas como traição, flerte e festas com bom humor e trocadilhos duvidosos de duplo sentido. Ao todo, foram 3 milhões de cópias do único disco vendidas, o que os garantiu um certificado de diamante, comprovado pela ABPD. (Mais Goiás)