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Bahia ultrapassa a marca de 5 milhões de NFC-e emitidas

 

A Bahia ultrapassou na terça-feira, 5, a marca de cinco milhões de NFC-e emitidas. A nota fiscal do consumidor eletrônica oferece ao consumidor acesso online às suas notas fiscais e a possibilidade de aferir, também online, a autenticidade das notas recebidas, traz economia para os contribuintes e torna mais eficaz o trabalho do fisco. De acordo com a Secretaria da Fazenda do Estado (Sefaz-BA), os contribuintes devem ficar atentos ao calendário de obrigatoriedade: as empresas com faturamento acima de R$ 3,6 milhões têm até 1º de julho para se cadastrar na NFC-e. A partir de janeiro de 2017, a obrigatoriedade valerá para todos os novos estabelecimentos inscritos no cadastro do ICMS no estado, com exceção das microempresas, que terão até o final de 2019 para se cadastrar. Enquanto isso, qualquer estabelecimento pode se cadastrar espontaneamente e começar a operar com o documento.

Credenciados

Até agora, 3.070 estabelecimentos estão credenciados, dos quais 1.342 já estão emitindo a NFC-e. Entre os contribuintes emissores estão grandes empresas como Adidas e Walmart. A experiência na fase de adesão espontânea tem sido avaliada positivamente pelas empresas participantes. A gerente de impostos da Adidas, Adrielli Souza, afirma que a utilização da NFC-e tem sido “muito tranquila e eficiente, bem melhor do que o antigo processo”.

Ela destaca as vantagens identificadas pela empresa, incluindo a redução de custos com a diminuição do uso de papel, otimização de tempo de trabalho na retaguarda “com processo de escrituração automatizado” e, de modo geral, um “processo mais veloz e eficiente, aumentando a rapidez no atendimento e, com isso, a satisfação do cliente”.

A NFC-e tem sido bem recebida também entre as empresas de menor porte. O gerente da Casa da Agricultura Ltda., de Jacobina, Magnos Barreto, conta que a empresa já consegue economizar com a utilização-piloto da NFC-e. “Deixamos de utilizar duas máquinas de impressão de cupom fiscal e uma de TEF e já estamos passando as informações diretamente para a Sefaz”, afirma. (Voz da Bahia )