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Empresário preso com maconha em Jaguaquara era procurado por roubar R$ 1 mi de joalheria

Maconha foi apreendida em fazenda. Foto: Divulgação|Polícia Federal

O empresário Marcelo Paiva Caetano Rodrigues, 29 anos, preso em flagrante com um carregamento de maconha e cocaína avaliado em aproximadamente R$ 1 milhão, já era procurado pela polícia de Belo Horizonte. Marcelo, que é marido da cantora Viviane Trípodi, tinha um mandado de prisão aberto por participação em um assalto a uma joalheria na capital mineira em agosto de 2012. Marcelo Paiva e outros suspeitos entraram na joalheira, renderam porteiro e funcionários e saquearam joias e dinheiro. Segundo a Polícia Civil de Belo Horizonte divulgou na época do roubo, as joias roubadas eram avaliadas em R$ 1 milhão. Seguranças do edifício onde funciona a joalheira sentiram falta da presença do porteiro da joalheira e acionaram a polícia. PMs foram até o local e chegaram a passar ao lado dos suspeitos, que saíam do prédio carregando sacolas recheadas com joias sem serem incomodados. Marcelo foi preso na última quarta-feira (11/5) durante uma operação da Polícia Federal em Jaguaquara. Foram apreendidas pouco mais de uma tonelada de maconha na Fazenda Tripolândia, e 70 kg de cocaína em um galpão em Lauro de Freitas, Região Metropolitana de Salvador.  ”O prejuízo para quem estava negociando essa carga com o grupo é de mais de R$ 1 milhão”, informou o delegado André Rocha, da Delegacia de Repressão a Entorpecentes (DRE) da Polícia Federal, durante apresentação dos resultados da operação, no prédio-sede da PF em Água de Meninos. Cinco carros de luxo foram apreendidos pelos policiais federais: uma caminhonete Hilux, uma BMW, uma SW4 Toyota, uma caminhonete Ford Ranger, um Fiat Linea, além de uma moto. A maioria dos veículos era usada com frequência por Marcelo, apontado pela PF como o chefe da quadrilha – seis integrantes foram presos. Segundo o delegado André Rocha, os veículos podem ser fruto de lavagem de dinheiro. ”Apesar de carros estarem em nome de outras pessoas, comprovamos que era ele quem usufruía e inclusive era quem cuidava da manutenção. Mas ainda estamos investigando. Para confirmação, será necessário ainda a quebra do sigilo bancário que deve ser deferido pela Justiça”, declarou o delegado. Além de Marcelo, outros cinco suspeitos foram presos em flagrante. ”Todos ele foram presos em flagrante, mas podem ter as prisões preventivas decretadas pela Justiça”, disse o delegado. A PF chegou até eles através de investigação e de escutas telefônicas autorizadas pela Justiça. (Blog Marcos Frahm)