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Novo golpe: mensagem falsa promete celular para usuários do WhatsApp

Foto: Marcello Casal Jr./ Agência Brasil

Os usuários do WhatsApp precisam ficar atentos ao novo golpe. De acordo com um especialista da empresa de cibersegurança Eset, golpistas estão usando o aplicativo de conversas para mandar mensagens automáticas e fazer os usuários cair no golpe de assinatura de adware [vírus que executa anúncios sem permissão]. 

Como funciona o golpe 

O usuário recebe uma mensagem pelo WhatsApp no sistema Android, que tenta convencê-lo com um link falso acompanhada do texto “baixe este aplicativo e ganhe um celular”. 

No momento em que o usuário aceita, ele libera o uso do recurso de resposta rápida do WhatsApp, em que a pessoa responde uma mensagem através da própria notificação do celular. Com isso, o  hacker pode controlar a ferramenta e enviar automaticamente o mesmo link malicioso de download para quem enviar uma mensagem para o usuário. 

“O malware então é executado em segundo plano até obter uma resposta do servidor enquanto espera por uma mensagem de notificação do WhatsApp, que ele usa para distribuir o link malicioso aos contatos da vítima”, explica Cecilia Pastorino, especialista em segurança da informação da Eset na América Latina.

Como funciona o malware

O programa só vai enviar mensagens para um mesmo contato a cada hora, o que dificulta associar que se trata de uma resposta automática.  

O objetivo dos golpistas é se aproveitar da confiança entre os usuários para conseguir espalhar o link falso mais rapidamente. 

Para não cair no golpe 

Toda vez que receber uma mensagem prometendo muitas vantagens evite clicar de primeira. Busque pesquisar sobre o assunto em sites confiáveis e até mesmo falar com a pessoa que encaminhou a mensagem através de outro meio de comunicação para saber se ela enviou mesmo ou se o celular foi infectado. 

Os usuários do aplicativo de mensagem também podem relatar para o WhatsApp o recebimento de mensagens maliciosas clicando em  “Configurações”, “Ajuda” e entrar em “Fale Conosco”. É possível descrever o problema e até adicionar capturas de tela que comprovem o ocorrido.

(iBahia)