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Prefeitos escolhem Jequié como sede para construção de policlínica regional

Prefeitos do Vale e do Médio Rio de Contas
Prefeitos do Vale e do Médio Rio de Contas, se reúnem em Salvador

Durante reunião no auditório da Secretaria de Desenvolvimento Econômico, em Salvador, na quinta-feira (9/4), prefeitos dos territórios Vale do Jiquiriçá e do Médio Rio de Contas discutiram as diretrizes adotadas pelo governo do Estado para efetivar a implantação dos consórcios de saúde. No evento, os gestores tiveram a oportunidade de esclarecer todas as dúvidas relacionadas ao projeto, com a presença do secretário estadual da Saúde, Fábio Vilas-Boas.

O evento ainda reuniu prefeitos da região da Chapada Diamantina, mas os gestores do Vale do Jiquiriçá e do Médio Rio de Contas saíram na frente, tendo apresentado o primeiro projeto para construção de uma das 28 policlínicas que o governo pretende construir, com 32 especialidades, e equipamentos, como tomógrafos, ressonância magnética, rastreamento de câncer de mama e vários outros exames. Os gestores públicos do Vale e do Rio de Contas apresentaram ao titular da pasta o projeto com anuência dos dois consórcios públicos que representam as respectivas regiões, liderados pelo prefeito de Lafaiete Coutinho, Zé Cocá (PP) e Railton Oliveira (PT), chefe do Executivo de Itagi. Agora, o segundo passo dos prefeitos, que optaram pela construção da policlínica em Jequié, município polo regional, para atender aos municípios dos dois territórios vizinhos, é se reunir com vereadores e secretários de saúde das cidades para apresentação do referido projeto, que terá que passar pelo crivo das câmaras de vereadores. O objetivo é suprir a carência que existe entre a atenção básica de saúde e a alta complexidade, com a construção das policlínicas de especialidades. Até 2016 está previsto a construção de 10 policlínicas ao custo médio de R$ 12 milhões, cada. As unidades serão construídas pelo Estado e mantidas pelos consórcios ao valor médio de R$700 mil por mês. Este valor será dividido entre estado (40%) e municípios consorciados (60%). De acordo com Fábio Vilas-Boas, prefeitos e secretários estão percebendo que os consórcios ”são uma ferramenta para resolver o problema da média complexidade da saúde”, avaliou o secretário. (Marcos Frahm)