A ligação telefônica no sentido de enganar, retardar e embaraçar empresas ou pessoas é conhecida popularmente por “trote” é considerada crime, sendo ela direcionada ao cidadão comum, empresas em geral ou à própria autoridade. As penas variam e vão depender a quem o trote será direcionado ou da gravidade dessa perigosa brincadeira. O Art. 266 do Código Penal descreve que “Interromper ou perturbar o serviço…telefônico” é crime e o infrator poderá incorrer em pena de detenção de um a seis meses ou multa. Em entrevista a imprensa local, o Capitão Vaz, coordenador do Centro Integrado de Comunicação (CICOM) explicou que há cerca de 30% a 40% de ligações relacionadas ao trote na CICOM, “tem crianças que quando descobrem os números de emergência, começam a fazer ligações e a nossa maior ligação são vindas ou de pessoas que tem algum problema de ordem psíquica ou crianças, pedimos que os pais e responsáveis fiquem atentas à essas ligações, eduquem seus filhos com relação a esse fato. É importante que os professores também estejam ”, destacou. Segundo o entrevistado, enquanto a linha está sendo ocupada com um ‘trote’, outra pessoa está precisando de atendimento e não o terá por esse motivo. Constantes campanhas têm sido feitas nesse sentido, inclusive serão realizadas visitas em algumas escolas para realização de palestras sobre trote e o trabalho do CICOM na cidade de Santo Antônio de Jesus. “Quando reiteramos a ligação daquele número que é trote, nosso sistema registra para que ele não seja mais atendido, porque ele fica salvo em nosso sistema de forma negativa. Toda vez que o número é um trote aparece designado como ‘número de trote’, mas orientamos que seja atendido ao menos duas vezes, a fim de conferir se realmente é trote e, conforme o número que ela vai sendo marcada, podemos não vir mais a atender”, afirmou. (VB)
