Durante o 1º Simpósio de Direito Ambiental da Facemp, realizado na quinta-feira (19) no Parati Palace Hotel em Santo Antonio de Jesus, Roque Capistrano, servidor do judiciario na cidade de Laje e aluno do 10º semestre do Curso de Direito da Facemp, falou sobre as consequências da degradação ambiental na cidade de Laje, no Vale do Jiquiriçá. Segundo ele, o rio Jiquiriçá, que era imponente, se transformou em um riacho, o manancial que abastece a cidade, que é o Rio Corta Mão, também vem sofrendo e alguns animais que não existiam na região, hoje já estão presente no espaço do rio, como é o caso da capivara. “Daí a capivara passa a ser predador dos animais, dos nativos da região, então, lá está acontecendo um declínio ecológico”, disse. Ainda de acordo com “Roque do Incra”, como é conhecido, os moradores da cidade de Laje vem sofrendo com escassez de água. “O pessoal ao longo dos anos não se preocupou nesse aspecto, agora a escassez de água é notória no município, “embora nós temos um clima extraordinário pois chove bastante, no entanto, o desmatamento provoca o escoamento das terras que alterou totalmente o leito do rio”. Sobre a atuação do Ministério Público na região, Roque destacou que o órgão tem conscientizado os moradores de Laje sobre a importância de preservar o meio ambiente, como também tem notificado os infratores, “hoje muitas pessoas no município de Laje respondem processo por isso’, concluiu. (TR)