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Trabalho dos locutores nas portas das lojas prejudica a coletividade no centro de SAJ, afirma promotor

 

Uma decisão judicial de proibir a circulação de carros de som que veiculam propagandas em Santo Antônio de Jesus, motivada por uma ação civil pública do Ministério Público (MP) contra a prefeitura do município, começa a preocupar locutores do município.

Apesar da determinação do MP que as caixas de som sejam colocadas para o interior das lojas, a ação dos locutores, no entendimento do promotor Julimar Barreto Ferreira contribuem para a poluição sonora. A declaração foi dada em entrevista no programa Alerta Total do radialista Humberto Carlos da Rádio Clube AM “No centro da cidade nós temos escritórios de contabilidade que precisam de silêncio para trabalhar, escolas como a Microlins e outras que precisam de silêncio para seus alunos se concentrarem, existem clínicas, então não se pode admitir que cada loja queria colocar um locutor com som altíssimo prejudicando a coletividade”, afirmou.

O promotor Julimar Barreto Ferreira destacou ainda sobre quem vai responder pelas ações. “A responsabilidade é do dono da loja, é a loja que será autuada, o interessante é autuar a loja que admitiu o profissional”, afirmou.

O assunto divide opiniões e locutores de Santo Antônio de Jesus estão preocupados com a iminente possibilidade de perderem seus empregos. É o caso do locutor Paulo Fera que procurou a redação do Blog do Valente apreensivo com essa situação. “A maioria vive de porta de loja, eu pago água, luz, botijão, eu vivo disso, se porventura se impedir a gente trabalhar, a coisa vai ficar difícil, é uma coisa que eu não quero nem para mim, nem para meus colegas”, desabafou. Na sua opinião somente com a união entre os profissionais chegarem a um entendimento. “Só depende dos locutores se unirem e trabalharem com o som nos decibéis certos”, completou. BLOG DO VALENTE