Foi sepultado na tarde desta segunda-feira (11/01) sob forte comoção popular o chapista e árbitro de futebol Antonio Alves Andrade, 62 anos, conhecido como Muringa, que morreu vítima de infarto na noite de domingo (10) em Santo Antônio de Jesus. Além de familiares e amigos, vários árbitros marcaram presença com faixas e cartazes prestando a última homenagem ao colega Muringa.
Em entrevista concedida ao repórter Chiquito Fernandes, o árbitro de prenome Pedro falou que a maior parte do tempo que o mesmo passou nos estádios foi ao lado de Muringa. “Era uma pessoa de vigor físico incomparável que deixa um legado insubstituível pela maneira que ele trabalhava dentro de campo na sua prática esportiva. Que ele seja feliz ao lado de Deus Pai todo Poderoso”, disse.
Para Andrade, que faz parte do grupo Alvorada, Muringa foi um grande homem. “Foi uma perda muito grande porque ele gostava muito de apitar e fazia com seriedade. Tenho certeza que todos os boleiros da região já tomaram um cartão vermelho de Muringa. Vamos agora torcer para que apareça árbitros do mesmo nível dele porque Muringa foi um exemplo para toda a arbitragem de Santo Antonio de Jesus”.
Já o ex-gerente de esportes do Clube dos 100, Antonio Galvão, que também faz parte do Grupo Alvorada, ressaltou que o futebol perdeu um grande profissional. “Tenho certeza que jamais teremos uma pessoa para substituir o trabalho que Muringa fazia no GA às terças e quintas. Há 18 anos ele fazia parte desse grupo e nunca faltou um dia, podia chover, acontecer o que acontecesse e Muringa estava lá marcando o ponto dele”, concluiu. (Tribuna do Recôncavo)