Familiares relatam constrangimento na hora de sepultar Tiago de Oliveira Gonçalves Ataíde, no cemitério de Santo Antônio de Jesus (BA). O cunhado de Tiago, Fabrício Ataíde explicou que havia decidido pela cova. Eles pagaram a taxa e no momento do sepultamento, só tinha gaveta disponível. “O rapaz disse que depois de três anos poderíamos perpetuar. Mas, quando a gente chega lá na hora de sepultar, o coveiro falou que não tinha cova disponível. Fui na administração, o senhor que estava lá garantiu ter passado todas as informações para o pessoal. O gestor do cemitério estava de plantão nem lá compareceu”, disse.
Segundo Fabrício, depois da interferência do secretário, o gestor do cemitério compareceu ao local, mas, de acordo com ele, nada foi resolvido. “O gestor disso que nós não tínhamos noção da dor que ele estava sentindo com tudo isso, a gente passando por um constrangimento desse e ele tem a cara de pau de falar isso. Ficamos chateados com a falta de respeito do gestor do cemitério. Uma pessoa conseguiu ligar para Caique, e na ligação o prefeito falou também, aí foi que resolveu. Mas, quem resolveu foi o rapaz que ia pegar o plantão de hoje. A gente andou com o caixão em três parte do cemitério, a cova foi limpa na hora. Um constrangimento grande”, frisou.
Tiago ficou sete dias internado após cair de uma laje enquanto realizava um serviço no bairro Santa Terezinha, nas proximidades do Clube dos Mil. O corpo foi velado no salão da Pax Bahia e o sepultamento ocorreu no fim da tarde no Cemitério Municipal. (Blog do Valente)