O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) terá um grande aparato em tecnologia, segurança jurídica e apoios institucionais para comandar as eleições em 2022. Diante de um clima de um clima de polarização entre os dois principais candidatos à presidência da República, a Justiça Eleitoral investiu pesado na segurança das urnas, do sistema de apuração dos votos e estabeleceu uma blindagem ainda mais robusta ao processo eleitoral, que vai contar com um verdadeiro exército de voluntários. De acordo com o TSE, mais de 1,7 milhão de pessoas vão trabalhar nas eleições. O grande volume de funcionários é devido ao recorde de mesários voluntários, o número quase dobrou em relação ao de 2018. Este ano serão 230 mil participantes a mais, um aumento de 48%. 52% foram nomeados pela Justiça Eleitoral, enquanto 48% se candidataram para atuar por vontade própria.
Os últimos números atualizados do Conselho Nacional de Justiça mostram uma força de trabalho de 31.251 pessoas, sendo 20.823 servidores, 7.608 auxiliares e 2.820 juízes. O orçamento da Justiça Eleitoral ultrapassa R$ 6 bilhões por ano. O TSE tem hoje 2.278 servidores que trabalham com a tecnologia da informação e custam R$ 130 milhões ao ano. O investimento anual em tecnologia é de R$ 189 milhões de reais por ano. O ministro Alexandre de Moraes criou novos núcleos de inteligência e tem reforçado as campanhas de proteção às urnas eletrônicas. A rede de proteção começou a ser montada e estruturada ainda na gestão do ministro Luís Roberto Barroso, em 2021. Na gestão do ministro Edson Fachin, de fevereiro a agosto de 2022, o TSE firmou e renovou parcerias com as plataformas de redes sociais, que passaram a defender com mais frequência o sistema eleitoral brasileiro. (JovemPan)