Uma reunião que contou com a presença do prefeito Carlinhos, da secretária de saúde Jacklene Mirne e da Coordenadora do Hospital Amanda, marcou o início da noite desta quinta-feira (13) dos funcionários do Hospital e Maternidade Clélia Rebouças, unidade filantrópica que vem sendo gerida pela Fundação José Silveira.
Marcada por vários momentos de emoção, a reunião tinha a finalidade de esclarecer os boatos que surgiram na cidade, com o encerramento do contrato da Fundação José Silveira com a unidade de saúde de São Miguel das Matas.
A coordenadora Amanda anunciou a todos os presentes que, de fato, o contrato que a Fundação José Silveira mantém com a APMIM e que encerra dia 24 de fevereiro não será renovado. Sob os olhares atentos, marejantes dos funcionários, Amanda se encarregou de levantar os ânimos dos funcionários garantindo que o trabalho vai continuar.
“O Hospital de Mutuípe não vai fechar as portas como a Policlínica de São Miguel fechou, porque em Mutuípe nós temos um prefeito de verdade. Eu tenho muito orgulho de dizer isso. Porque ele, não é da competência de Carlinhos estar aqui nesse momentos conversando com vocês (funcionários), eu sei que vocês entendem isso. O hospital é uma instituição filantrópica, ela recebe verbas do governo estadual para funcionar, mas ele entende a necessidade e a importância da intervenção dele para que a gente possa dar continuidade ao processo”, declarou Amanda.
A coordenadora do Hospital ainda fez um levantamento de todo o trabalho e importância da Fundação José Silveira para melhorar o atendimento aos pacientes não só de Mutuípe, como também das cidades circunvizinhas. Destaque para a inauguração do centro cirúrgico. Amanda disse que o RH estará na unidade em breves dias, para cuidar dos tramites para o desligamento de cada funcionário. No entanto, Amanda encerrou a sua fala colocando-se à disposição de todos “até termos a definição de qual empresa vai assumir o Hospital Clélia Rebouças”, encerrou Amanda.
A secretária de saúde do município de Mutuípe, após enaltecer o trabalho dos funcionários e a parceria da sua pasta com a Fundação José Silveira, disse que “eu também não vejo o Hospital com as portas fechadas, porque se fecha, a gente também na secretaria de saúde tem uma porta fechada e isso aí vai ficar complicado porque o hospital é uma extensão da secretaria”, lamentou Jacklene Mirne.
O prefeito Carlinhos fez um apanhado desde o primeiro mandato da sua luta pela melhoria da saúde pública em Mutuípe e dos seus esforços pelas diversas pactuações que aconteceram ao longo dos anos até aqui. O gestor justificou a saída da Fundação José Silveira informando que não compensava o investimento feito na unidade hospitalar, sendo que a Fundação dispunha de outros hospitais maiores no estado.
Carlinhos tranquilizou os funcionários dizendo que desde o mês de janeiro, vem tratando desse assunto junto a SESAB e que duas empresas estão interessadas em assumir o hospital. Sem revelar os nomes dessas empresas “porque não está oficializada ainda”, o prefeito disse que a entidade que atenderá será igual ou melhor que a Fundação José Silveira. (Mutuípe Agora)