O gestor disse ainda que também anseia pela retomada das atividades acadêmicas. “Sobre o retorno às aulas, eu tenho repetido: ninguém mais do que eu quer ver, porque, como eu faço minha pregação em todo lugar, é a educação que transforma a vida das pessoas, mas a gente só transforma a vida de quem está vivo”, ressaltou.
Rui comentou que havia considerado tomar a decisão em outubro do ano passado, mas desistiu por conta da segunda onda de Covid-19. “Nós nos programamos pra final de outubro, inicio de novembro. E, infelizmente, eu fui alertado pelos técnicos de que a curva de contaminação ia subir aceleradamente, e lamentavelmente foi o que ocorreu. Então, em novembro cresceu, em dezembro cresceu mais ainda e, pra piorar a situação, em janeiro, nós estamos vendo o colapso em alguns estados, como a Amazônia, em Rondônia, no Acre, e estamos vendo na Bahia o número de mortes crescer”, alertou.
“Se em outubro foi 20 por dia, em novembro e dezembro foram 30 por dia e esse mês de janeiro estão sendo 35, 34, 36 por dia. Infelizmente vamos ultrapassar os mil óbitos por mês em janeiro, o que é muito ruim, e nós não podemos, no momento em que a pandemia justamente está crescendo o número de contaminados e o número de mortos, retornar [as aulas], até porque estamos colocando em risco todo mundo, tanto jovens quanto professores”, concluiu.
Fonte: AratuOn