Em outubro, durante a campanha do então candidato Luciano Rocha, a Justiça acatou parecer do Ministério Público Eleitoral, emitido pelo promotor de Justiça Thiago Cerqueira, e proibiu Gilberto dos Santos Rocha Filho, irmão de Luciano, de participar de atos de propaganda eleitoral em bares, festas e comitês de campanha, além de se ausentar do município sem autorização do juízo eleitoral.
Segundo a decisão e o parecer, Gil Rocha foi detido por transportar R$ 50 mil em dinheiro trocado com notas de R$ 50, em um veículo que ele conduzia na BR-101, no município de Laje. Com o montante, havia material publicitário de dois candidatos a vereadores.
Gil, chegou a ser levado para delegacia e encarcerado, mesmo apresentando as provas de que o dinheiro era lícito, apresentando o extrato de saque, o comprovante de venda de um imóvel. Gil, somente foi liberado após pagar fiança de 5 mil reais. Opositores de Luciano Rocha, chegaram a afirmar que o dinheiro seria usado para compra de votos.
Após 4 meses, findado as eleições municipais, a justiça decidiu pelo arquivamento do inquérito policial depois que o Ministério Público concluiu que a origem e destino dos valores apreendidos são lícitos, concluindo que eram fruto de venda de um imóvel familiar e destinavam-se ao pagamento de reforma em outro imóvel também familiar. O juiz em sua decisão argumenta que o delegado responsável pela investigação também pediu pelo arquivamento do inquérito.
A redação entrou em contato com o Gilberto Rocha Filho e o mesmo disse: “Estou aliviado pois a justiça foi feita! Vivi um pesadelo nos últimos meses. É muito ruim você ser acusado de um crime que não cometeu. Mas minha consciência estava tranquila e a todo momento provei a licitude do dinheiro. Fui vítima de uma arbitrariedade sem fundamento algum, mas a verdade prevaleceu.”
(Mídia Bahia)