Campeão Baiano, eliminado da Copa do Nordeste na primeira fase e da Copa do Brasil nas quartas de finais. Agora, ao Bahia, só resta focar e direcionar todas as forças e energias na disputa da Série A do Campeonato Brasileiro, na qual vive situação delicada. Na 16ª colocação e com apenas 13 pontos conquistados, o Tricolor é o famoso ‘porteiro’ da zona de rebaixamento. Porém, o time de Renato Paiva não tem tempo para lamber as feridas, pois já tem um duelo complicado no domingo, quando enfrenta o Athletico Paranaense na Arena Baixada, pela 15ª rodada. Com pouco tempo para se preparar e sem conseguir voltar para Salvador antes do próximo confronto – a equipe já foi para Curitiba – Paiva vai ter que corrigir os constantes erros cometidos (tomou três gols do Grêmio em lances parecidos pelo lado direito da defesa) e recuperar a autoestima dos jogadores na conversa.
A eliminação para o Grêmio na Copa do Brasil não interrompeu apenas o sonho de chegar a uma inédita semifinal, gerou também impacto na moral dos atletas e levantou questionamentos sobre as decisões do técnico português. Um dos problemas a serem resolvidos é com Lucas Mugni, excluído da disputa de pênaltis na decisão com o Grêmio. O argentino era o batedor oficial na última temporada, mas parece não ter caído nas graças do treinador. Prova disso é que o polivalente meia, mesmo sem lesão, entrou em campo em somente quatro oportunidades na Série A e soma apenas 85 minutos jogados na competição. Na Série B do ano passado, ele atuou em 29 duelos e somou 2061 minutos em campo pelo Tricolor.
Após a partida, Mugni comentou sobre não ter sido um dos escolhidos para a disputa da marca da cal. “Foi difícil para mim, mas a gente acaba cumprindo ordem. O treinador deu a lista. Pronto. É decisão dele. Obviamente, a gente treinou também, meus companheiros treinaram. A pergunta é normal porque eu geralmente bato os pênaltis. Foi uma escolha dele”, afirmou. (A Tarde)