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Desde a última terça-feira (1), um vídeo com um homem carimbando notas de Real com o rosto do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva deu o que falar nas redes sociais. Depois que as imagens viralizaram, mensagens circularam dizendo que o Banco Central teria proibido a rede bancária de receber as notas com o carimbo “Lula Livre”. “Atenção: Banco Central acaba de divulgar que a rede bancária está proibida de receber notas com o carimbo Lula Livre. Que se receber tais notas, os Bancos, deverão chamar a polícia. O portador estará sujeito ao enquadramento no artigo 163 do Código Penal que trata do crime de rasura em papel moeda”, diz o texto equivocado que circula nas redes. Em nota, o Banco Central desmentiu a mensagem e afirmou que cédulas com qualquer tipo de marcas não perdem seu valor. “Cédulas com rabiscos, símbolos ou quaisquer marcas estranhas continuam com valor e podem ser trocadas ou depositadas na rede bancária. As notas descaracterizadas apresentadas na rede bancária serão recolhidas ao Banco Central, para destruição”. “O Banco Central incentiva a que as cédulas sejam preservadas, afinal a fabricação de cédulas e moedas gera custos para o país e sua reposição elevará ainda mais esse custo”, diz o comunicado oficial. Na prática, uma nota rasurada continua com valor. O cidadão, no entanto, pode trocar uma cédula assim em uma agência bancária ou recusar o recebimento. (INFOSAJ)