O presidente Jair Bolsonaro afirmou, em live transmitida pelas redes sociais nesta quinta-feira (11/02), que vai conversar com o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, sobre um remédio em desenvolvimento no país contra o câncer de ovário, que pode auxiliar na recuperação contra a covid-19. Segundo o chefe do Executivo, a reunião deverá ocorrer nesta sexta-feira (12/02), por videoconferência.
“Talvez, está quase certo amanhã, fazer uma videoconferência com Benjamin Netanyahu, primeiro-ministro de Israel. Qual é o assunto? Lá está sendo desenvolvido, está em fase final, um remédio né, para curar o covid. Quando falei em remédio lá atrás, levei pancada. “E a vacina?”. Entrou na pilha da vacina, né? O cara que entra na pilha da vacina, ‘só a vacina’, é um idiota útil. Devemos ter várias opções. Para quem está contaminado, não adianta a vacina. Tem gente que acha que adianta, não adianta”, apontou o presidente.
O presidente então comentou sobre o spray EXO-CD24.“Estamos em contato. Está acertado — falo acertado porque pode não acontecer — um encontro virtual entre eu e Benjamin Netanyahu para falarmos sobre esse novo spray que está servindo — pelo menos experimentalmente — para pessoas em estado grave. Agora sim. Está em estado grave? Toma, poxa. Vai esperar ser intubado?”, aconselhou.
Segundo o mandatário, a medicação foi aplicada em 24 pacientes em estado grave. “É uma tremenda notícia. Espero que seja realmente eficaz no tratamento contra a covid-19. Agora pergunto a você: você tem um pai, irmão ou amigo que está ali: “Olha, vai ser intubado”, você vai dar um spray no nariz dele ou não? Ou vai tratar isso como uma hidroxicloroquina, porque também não tem comprovação científica? Então o mundo, com esse tratamento off label (fora da bula), acaba descobrindo as coisas”.
Bolsonaro disse também que ‘se Deus quiser, vai dar certo’. “Eu quero aqui, estamos trabalhando com o nosso ministro Ernesto Araújo e com mais gente do nosso governo tratando dessa questão com o hospital lá de Israel que está desenvolvendo esse possível remédio. Se Deus quiser, vai dar certo. O que não pode acontecer no Brasil, não pode, como alguns estão fazendo, criminalizando o tratamento off label, querendo punir o médico que porventura receite algo para aquele que está com vírus”.
Fonte: Correio Braziliense