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Cachoeira dos Prazeres permanece interditada até a decisão do Poder Judiciário, informa promotor

 

Neste mês de março completa-se dois anos que o Ministério Público da Bahia fechou a Cachoeira dos Prazeres, um dos pontos turísticos mais visitados na região, localizada entre as cidades de Ubaíra e Jiquiriçá. Segundo uma rádio de Santo Antônio de Jesus, na semana passada foi noticiado em site de grande circulação na Capital que esse ponto turístico seria reaberto. Em entrevista, o promotor de justiça Julimar Barreto esclareceu essas informações. Segundo o promotor, não há veracidade nesta divulgação e a Cachoeira permanecerá fechada até a decisão do poder judiciário, onde há a ação civil pública em Ubaíra, “a cachoeira está interditada ainda pela justiça e não há prazo para desinterditar, inclusive haverá uma reunião no mês de maio sobre essa questão”, disse ressaltando que há poucas semanas atrás o ponto turístico foi visitado pelo Inema que conforme Julimar, apontou diversas irregularidades das barracas instaladas no leito do rio e o órgão provavelmente adotará alguma providência contra os municípios de Jiquiriçá e Ubaíra para resolver estes problemas. O local recebia grande número de turistas frequentemente e Barreto ressaltou que este turismo era desordenado, não havia controle algum sobre eles e não se sabia a qualidade da água, inclusive foram registrados casos de afogamentos, quedas, dentre outros acidentes e um grande número de lixo, trazendo problemas para as cidades, “crianças se afogavam, pessoas caiam e esses turistas vinham sem controle algum, traziam comidas e bebidas, e quando saíam deixavam só lixo e sujeiras para todos os lados, não só eles como também as barracas. A prefeitura de Jiquiriçá arcava com grandes custos a saúde e segurança pública, enfim uma série de problemas”, disse. Segundo informações do promotor, a Cachoeira dos Prazeres pertence a uma fazenda, é uma área privada, o dono poderia fechar o local e cobrar uma taxa para visitantes, contudo até a criação de outra alternativa, o Poder Judiciário acatando o pedido do Ministério Público achou por bem interditar aquela área para fazer com que os prefeitos das duas cidades se mobilizassem para analisar projetos e urbanizar a área de forma correta para sua reabertura. (Voz da Bahia )