Na manhã desta quarta-feira (15), a equipe do Hospital Municipal de Amargosa pôde enfim comemorar a transferência de uma menina de 10 anos para o Hospital das Clínicas de Curitiba. Há quatro meses atrás, a criança que é moradora da rua Leobino Pimentel, foi submetida a um transplante de medula no Paraná, após a constatação de uma doença grave conhecida comoanemia aplástica constitucional.

Depois de passar por um longo período de recuperação, a criança teve alta médica e retornou para Amargosa. Na última terça-feira (07), a menina sentiu febre, dispneia e precisou ser internada. A partir daí começou uma verdadeira batalha para conseguir transferência para uma unidade de referência em salvador.

“Foram momentos de muita dedicação por parte da nossa equipe junto a Central Estadual de Regulação. “Nossa angustia aumentava a cada dia por conta da piora no estado de saúde da criança”, relatou Edmar Bittencourt, Diretor do Hospital de Amargosa, para a equipe de reportagem do Amargosa News.

A equipe médica do hospital de Amargosa entrou em contato com os profissionais que realizaram o transplante no Paraná e repassaram todo o quadro clínico. Os médicos avaliaram o estado de saúde da criança e orientaram que ela fosse encaminhada imediatamente para o Hospital das Clínicas de Curitiba.

Por conta da demora em conseguir uma vaga para a criança, os familiares foram orientados pelo serviço social do HMA a procurar o Ministério Público, que prontamente encaminhou a documentação necessária para dar entrada no processo.

No final da tarde de ontem (terça-feira) o serviço social de Amargosa recebeu a confirmação da liberação de uma UTI aérea para transportar a menina até o Paraná, onde passará por novos exames. Hoje, por volta das 07h, o avião pousou no aeroporto de Amargosa”. Para nós fica a sensação de dever cumprido. Desde a entrada da criança no hospital passamos a insistir junto a regulação para a liberação de uma vaga e graças a Deus, hoje pudemos acompanhar de perto o alívio dos familiares ao saber que a partir de agora, a criança terá acesso a todos os cuidados necessários para a sua recuperação”, desabafou a assistente Social, Ana Cristina, que há 16 anos atua no hospital de Amargosa. (Amargosa News)