Sem clube desde que saiu do Palmeiras no fim de 2015, o goleiro Aranha, vítima de injúria racial por parte de torcedores do Grêmio em 2014, ainda é perseguido pelo preconceito. Em entrevista ao blog do jornalista Jorge Nicola, o atleta afirmou que o racismo acontece de maneira disfarçada. “O preconceito continua, mas de maneira mascarada. Só mudaram os termos. Os caras acham que vão me afetar. Agora, em vez de “macaco”, me chamam de “Branca de Neve”. Alguma autoridade acha que é comum um torcedor chamar um jogador de Branca de Neve? Claro que isso não é xingamento de futebol”, disse. Com 35 anos, Aranha só atuou em uma partida com a camisa palmeirense no ano passado. Em busca de um novo emprego, ele garante que o preconceito é uma barreira. “O preconceito atrapalha. Ele existe no futebol e acho que vai continuar existindo para sempre”, decretou. (BN)