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Estudo científico mostra que vinho reduz riscos de Covid e cerveja aumenta; mas nada dispensa a vacina

O vinho virou mocinho e benéfico diante da Covid-19, numa pesquisa do Southwest Hospital (EUA) e do Hospital Shenzhen Kangning (China).

O estudo comprova que a bebida pode proteger, evitar e reduzir as chances de contrair o coronavírus. Além disso, o mesmo estudo mostra que a cerveja aumenta os riscos – MAS NADA DISSO DISPENSA A VACINA, OK?

As descobertas foram publicadas na revista científica National Library of Medicine. A proteção encontrada no vinho foi associada ao alto teor de polifenóis (compostos orgânicos presentes em várias plantas e frutas, como as uvas, sob a premissa de protegê-las contra insetos, radiação ultravioleta e infecções microbianas).

De acordo com o estudo, o vinho poderia inibir o efeito de vírus causadores de gripes e infecções relacionadas ao trato respiratório.

O estudo

O estudo comparou o consumo de determinadas bebidas alcoólicas e o risco de contrair covid-19.

O experimento avaliou os hábitos de 473.957 pessoas registradas em um banco de dados (dessas, 16.559 testaram positivo para o vírus).

O consumo de vinho tinto teve efeitos protetores contra o COVID-19.

O alto consumo de vinho tinto, vinho branco e champagne (um a quatro copos por semana) pareceu levar a um risco 8% menor de contrair a covid-19.

Já os consumidores de vinho fortificado se depararam com um risco 12% menor de infecção.

Cerveja

Os pesquisadores concluíram que o consumo de cerveja e cidra aumenta o risco de infecção em 28%.

Da mesma forma, o alto consumo de destilados também mostrou relação com o risco de contrair a doença.

“O consumo de cerveja e cidra não é recomendado durante as epidemias. As orientações de saúde pública devem se concentrar na redução do risco de covid-19, defendendo hábitos de vida saudáveis e políticas preferenciais entre os consumidores de cerveja e cidra”, conclui o estudo.

Os autores declaram que a pesquisa foi realizada na ausência de qualquer relação comercial ou financeira que pudesse ser interpretada como um potencial conflito de interesses.

Com informações da National Library of Medicine e Canaltech