A jornalista Camila Magalhães Holanda, de 29 anos, morreu nesta segunda-feira, 10, após passar uma semana internada. Ela sofreu um acidente andando de skate, no dia 2 de julho, no Parque da Cidade, em Brasília. A cearense morava na capital federal, e atuava como assessora de comunicação. Ela estava com o namorado, que jogava tênis em outra parte do parque. Camila tentou fazer um movimento para reduzir a velocidade do skate e acabou batendo em um elevado de terra, onde o equipamento ficou preso, e ela foi lançada para a frente. Ela não usava capacete, e teve um ferimento grave na cabeça. A jornalista foi hospitalizada no mesmo dia com traumatismo craniano no lado esquerdo, e teve uma isquemia que afetou o cérebro, comprometendo os sinais vitais. Ela também lesionou a mandíbula. A morte de Camila foi confirmada nesta segunda-feira, 10. Ela trabalhava desde 2021 como assessora de comunicação da Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF). Camila se formou em jornalismo pela Universidade Federal do Ceará (UFC), e fez mestrado em comunicação pela mesma instituição.
Nas redes sociais, uma tia de Camila se despediu da “menina mais linda de Fortaleza”. “Titia ama tanto. Linda, livre, independente e feliz. Agradeço a Deus pelo tempo que você passou conosco. Voa passarinho, voa para perto de Deus. Te amarei para a eternidade”, escreveu Ana Virgínia Holanda. Em nota enviada ao Terra, a Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF) confirmou a morte da jornalista. “É com profunda tristeza que informamos o falecimento da servidora Camila Magalhães de Holanda. Formada em jornalismo pela Universidade Federal do Ceará e mestre em Comunicação, Mídias e Práticas Socioculturais, Camila era servidora da SES desde 2021. Lotada na Assessoria de Comunicação desta Secretaria, Camila era responsável pelo cerimonial. Prestamos nossos sentimentos e solidariedade a todos os familiares e amigos de Camila neste momento tão difícil”. A Universidade Federal do Ceará também publicou um comunicado nas redes sociais sobre o falecimento de Camila, e prestou solidariedade à família da ex-aluna. “Camila Holanda foi uma pesquisadora muito dedicada e brilhante. Apaixonada pelas questões do jornalismo internacional e humanitário, dedicou sua dissertação a ‘todas as vítimas da guerra e da intolerância, na esperança de contribuir para um mundo onde o amor e o respeito prevaleçam”, diz trecho da nota.
(terra)