A primeira noite do Festival Eu Sou a Concha, que marca a inauguração da nova Concha Acústica do Teatro Castro Alves, contou com o show de Maria Bethânia, que recebeu no palco a cantora Margareth Menezes, nesta sexta-feira (13/5). Às 19h, e ao som de Sangrando, de Gonzaguinha, Bethânia reinaugurou o palco e cantou grandes sucessos de sua carreira, além das canções mais novas, como ‘Mortal Loucura’. Alternando com a anfitriã da noite, Margareth Menezes realizou mais uma apresentação no diamante da Concha, palco onde já se apresentou diversas vezes e agitou o público com canções, como Tieta e É D’Oxum. Margareth comemorou a entrega do equipamento e já faz planos para novas apresentações. ”Hoje é um dia muito especial. A concha é um espaço que engrandece a cultura do nosso estado e toda a classe artística. Cantar aqui hoje, fazer um show com Maria Bethânia torna esse dia muito especial, estou muito feliz”, comemorou.
Dançarinos do Balé do Teatro Castro Alves, em performance na passarela técnica, uma das novidades da Nova Concha, antecederam o espetáculo cênico-musical Kindembu. De rappel, dançarinos desceram sobre a plateia, enquanto entidades de matrizes africanas tomavam o palco. Em seguida se apresentaram os Filhos de Gandhy, com Pedro Pondé, Muzenza, com a cantora Elen Oléria, além dos grupos Malê Debalê, Ilê Aiyê, Cortejo Afro e Olodum. Com direção artística de Elísio Lopes Jr, Kindembu animou o público, que dançou e cantou junto com os grupos, honrando a memória e a influência da cultura africana na Bahia. Um show que abriu espaço para que a estética, a dança e a música dos blocos afros se encontrassem em uma única apresentação. O Festival Eu Sou a Concha segue até segunda-feira (16) e tem patrocínio da Coelba, Banco do Brasil e Água de Coco Obrigado. Os shows estão sendo transmitidos ao vivo pela TVE Bahia.