Comerciantes do Galpão de Agronegócios na Feira Livre de Santo Antônio de Jesus foram surpreendidos na manhã desta terça-feira (14), após terem seus estabelecimentos interditados pela prefeitura. Alguns alegam que não foram avisados com antecedência.
“Não fomos avisados previamente sobre isso. Eu estive no SAM e me informaram que nossos boxes não seriam fechados. Somos Legalizados e me disseram que meu nome não constava. Aqui tem gente que não consegue nenhuma venda. Passamos por tempos difíceis, mas cumprimos com a nossa obrigação”, disse a comerciante Carla.
Segundo o responsável pela fiscalização da Secretaria de Agricultura, Raimundo Nonato, nenhum estabelecimento será fechado, apenas é necessário que todos os donos de box façam seu recadastro.
O Galpão de Agronegócio é um espaço amplo e com vendas diversificadas como produtos importados, eletros, confecções e utilidades domésticas.
“Estamos com planos de recadastramento de toda a feira livre. O prefeito, em sua campanha, anunciou o seu desejo de tornar a feira um Cartão Postal. Esta interdição não é por falta de pagamento ou para que elas não trabalhem. Nosso critério é que todos façam seu recadastro. É de interesse da gestão que as coisas sejam feitas na legalidade”, disse Nonato.
Ainda conforme o servidos, um ponto do SAM foi instalado na Feira Livre para facilitar o acesso a informação de todos os comerciantes.
Ainda conforme Raimundo Notado, servidor da prefeitura, todos os box que estiverem com o informativo poderão abrir e trabalhar normalmente.
“Essa interdição não é de forma rígida, eles podem abrir os estabelecimentos. Estamos aqui para ajudar, porém é preciso que todos façam seu cadastro para que possamos conhecer cada comerciante e a que box pertence”, explicou Raimundo Nonato
Ao radialista Léo Valente do Programa Levante a Voz, a secretária de Agricultura, Nil Correia explicou que todos os setores estão cientes porque foi divulgado pelos meios de comunicação e notificados há três meses pela equipe da Secretaria.
“Não estamos exigindo quitação de dívida alguma. O que nós queremos apenas é que a pessoa prove que está à frente daquele ponto nos apresentando uma certidão. Muitas barracas dessas estão fechadas, procuramos os donos e não parecem, por isso colocamos os cartazes para chamar a atenção. Caso não apareçam vamos precisar tomar outras medidas”, disse.
De acordo com ela, a medida é uma forma de convocar para o recadastramento, sem impedir o funcionamento das barracas.
“Preciso conhecer os permissionários da feira livre, quantos têm e quem são para sentar com o secretário de infraestrutura e arquitetos e projetar a reforma da feira. Não é uma coisa nova para eles. Nesse momento eles podem funcionar”, frisou. (Blog do valente)